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O livro

A Amazônia é o pulmão do planeta. O Brasil é o país do futuro. Estes são dois clichês que “viralizaram” em uma época muito anterior à popularização das redes sociais, da internet e dos computadores pessoais. E, como a maioria dos “virais” de hoje em dia, são falsos. A Amazônia nunca foi o “pulmão” do planeta. O Brasil nunca foi o país do futuro. Como todos os países do mundo, somos o país do presente. E se nós, humanos, quisermos ter alguma chance de futuro é importante e urgente descermos do ônibus em que estamos todos embarcados rumando aceleradamente em direção ao precipício do apocalipse ecológico e tomarmos outro no sentido oposto. As Ciências já estão tocando as trombetas há algumas décadas e o fôlego está cada vez mais curto.
A proposta deste livro é trazer uma reflexão crítica sobre as propagandas ambientais e seu impacto sobre a percepção da sociedade a respeito da crise ambiental ora em curso. Nossa relação com a publicidade é de mão dupla: ao mesmo tempo em que ela consegue capturar e representar de forma artística o Zeitgeist, também produz e reproduz efeitos sobre a sociedade, a cultura e a política. Afinal, “tempo é dinheiro, “diamantes são para sempre” e “o negócio é levar vantagem em tudo, certo?”. E se ainda houver dúvidas, “pergunte no Posto Ipiranga”. 
Publicidade, propaganda e outras formas de comunicação social podem ser excelentes meios para despertar consciências, informar, educar e promover a ação coletiva. É o caso das campanhas a favor da vacinação e contrárias ao tabagismo, do incentivo ao uso do cinto de segurança e à redução no consumo de água e energia. Mas também podem ser instrumento de desinformação, alienação e consumismo. 
Este livro é fruto de minha pesquisa de mestrado no programa de Mudanças Sociais e Participação Política, oferecido pela Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (EACH / USP), sob orientação do Prof. Marcos Bernardino de Carvalho, a quem sou imensamente grato, e que foi defendida em 2013. Foram quase 3 anos de pesquisa, ao longo dos quais analisei centenas de propagandas e artigos científicos sobre o tema. As principais contribuições foram duas: primeiro, um diagnóstico amplo e detalhado sobre o greenwashing, e segundo, um modelo analítico, metateórico e conceitual que permite compreender melhor o fenômeno.
Assim como a propaganda, o greenwashing é uma espécie de “polimorfo perverso”, que vem se transformando ao longo do tempo, e é esperado que continue se metamorfoseando no futuro, mas sua essência enganadora tem permanecido a mesma. Por este motivo, é importante que continue sendo pesquisado, compreendido e, sobretudo, desmascarado. A sociedade tem o direito de saber a dimensão da crise civilizatória em que está metida. Discursos vazios não são mais sustentáveis. O meio ambiente não acredita em propagandas. A natureza não pode ser enganada.

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Sinopse

GREENWASHING é a prática de “dar um banho de tinta verde” a produtos, marcas ou organizações para fazer com que pareçam mais “sustentáveis” ou “ecológicos” do que são na realidade. A prática não é recente, mas vem se transformando ao longo do tempo e, à medida que a crise climática se agrava, ganha novos “tons de verde”. 
Este livro discute em profundidade as origens, formas e consequências de uma prática ainda tão insidiosa. Baseado na literatura acadêmica, traz um modelo que permite identificar e caracterizar o greenwashing, e aponta caminhos possíveis para sua superação. 
Uma leitura essencial para anunciantes, publicitários, estudiosos, formuladores de políticas públicas e todos aqueles que sabem que o meio ambiente não acredita em propagandas
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